Veronica Southard*, Antonio Colletti, Eleni Doulos, Fritz Petit-Frere, Alvin Mathew, Alyssa Valestra e Pheba Varghese
Enquadramento: Os indivíduos dependem de bengalas para restaurar a função quando enfrentam um problema de mobilidade. Nos cuidados intensivos, não há evidência da melhor bengala nova com um único ponto para os doentes. As bengalas articuladas têm sido preferidas por alguns porque imitam a articulação do tornozelo. A cana articulada mais comum é designada por Furacão. Não houve estudos que demonstrem estas afirmações. Além disso, não existem estudos que comparem bengalas de ponta única com bengalas articuladas. Objectivo: O objectivo do nosso estudo é avaliar o efeito da bengala articulada, bengala offset e bengala de eixo único (SAC) no gasto energético e na distância percorrida. Métodos: Cinquenta indivíduos saudáveis realizaram dois testes cronometrados utilizando os três tipos de bastões e pedómetros. A pressão arterial, a frequência cardíaca e a perceção subjetiva de esforço foram medidas antes e depois dos testes cronometrados. Resultados: Uma ANOVA de Medidas Repetidas avaliou diferenças não significativas entre as bengalas nas variáveis energéticas. Os principais efeitos foram encontrados nas medidas de distância, F=163,88, p=0,00 (TC2) e F=4,44, p=0,01 (TC6). Os testes t emparelhados avaliaram as diferenças de distância como p=. 01 para cana articulada/SAC; p=0,03 cana deslocada/cana articulada. Conclusão: Este foi o primeiro estudo a avaliar a cana articulada em comparação com a cana de ponta única offset e a cana de ponta única com cabo tradicional. Os resultados demonstram uma menor distância percorrida com a bengala articulada em comparação com as outras bengalas em testes cronometrados. O gasto energético foi semelhante independentemente do tipo de cana.