Jornal de Neurociências e Pesquisa Clínica

Intervenções cognitivas em redes neuronais para a resiliência (CINNR)

Saadi Lotfali

A ciência cognitiva, ao intervir nas redes neuronais, afirma oferecer uma nova abordagem ao tratamento e às mudanças cognitivas e comportamentais. Em qualquer atividade, uma ou mais redes neuronais cerebrais são ativadas e o circuito ou circuitos neuronais podem ser desativados mútua e simultaneamente. Assim sendo, a intervenção como forma de facilitar a ativação ou desativação (estimulação ou inibição) das redes neuronais pode provocar alterações na cognição e no comportamento dos indivíduos. A resiliência é uma importante função cognitiva na qual estão envolvidos vários circuitos cerebrais. A presente apresentação, enquanto estudo de revisão, examina estes circuitos e propõe estratégias como intervenções nestas redes para aumentar a resiliência. Nas intervenções neurocognitivas, partes do cérebro (circuitos) são estimuladas e afetadas através do uso de medicamentos, estimulantes elétricos ou eletromagnéticos, atividades mentais ou determinados comportamentos. No presente estudo, foram tidos em conta os exercícios mentais e comportamentais. Os exercícios e atividades realizados mentalmente ou sob a forma de comportamento aumentarão a resiliência, afetando os circuitos cerebrais. Estas intervenções provocam alterações nas funções cognitivas, como a atenção, a memória, a inibição, a regulação emocional, a tomada de decisões e outras funções cognitivas. A maioria destas alterações resulta na prevenção do esgotamento do ego, autoconsciência sob a forma de introspeção e extroversão, alterações na memória e recuperação da memória, reinterpretação, regulação emocional. O objetivo deste estudo é fornecer métodos cognitivos e comportamentais que os ouvintes, incluindo terapeutas, pais, funcionários escolares e educadores de crianças e adolescentes, possam contribuir para a resiliência, apresentando e realizando estes comportamentos e transmitindo-os aos seus filhos, para que a sua auto-estima. Estes achados podem ser utilizados como técnicas terapêuticas complementares em clínicas ou treino comportamental para pais.