Esam Elshimi, Ashraf Eljaky, Ahmed Attia, Helmy Elshazly e Gamal Badra
Abstrato
Enquadramento: As complicações biliares após transplante hepático de dador vivo (LDLT) representam o fardo mais desafiante.
Objectivo: Segurança, exequibilidade, alterações clínicas e bioquímicas antes e após tratamento de complicações biliares após LDLT. Doentes e Métodos: Tratou-se de um estudo retrospetivo: entre abril de 2014 e dezembro de 2015, revimos os registos de 108 doentes com LDLL. A CPRE foi indicada em 30 doentes (28 homens) no National Liver Institute.
Resultados: A estenose foi a mais reportada (56,7%) >fuga (53,3%) >dilatação do CBD (SOD) e colangite (3,3%). Complicação pós-CPRE: pancreatite e hemorragia num caso para cada. As frequências de complicações em cada doente foram: 1, 2 e 3 complicações em 21, 7 e 2 respetivamente. Momento das complicações: aos ≤ 3 meses 16 doentes, 22 doentes aos 4-12 meses, 3 doentes> 1 ano. Complicações pós CPRE: pancreatite ligeira e hemorragia GI num doente para cada, houve alterações significativas em todo o perfil hepático após LDLT antes de qualquer complicação e no dia da apresentação (durante a complicação) e entre a última e o seguimento (um mês) após CPRE (p<0,05).
Conclusão: A CPRE foi segura e eficaz no tratamento das complicações biliares pós-transplante hepático.