Caleb Ademola Omuwa Gbiri e Akumabor Joy Chukwumhua
Enquadramento: Impotência, perturbação comum, mas menos relatada, com consequentes complicações psicológicas, emocionais e físicas. Os esforços estão a ser direcionados para abordagens não farmacológicas no tratamento desta perturbação, mas a eficácia das abordagens ainda não foi sincronizada para aplicação clínica. Este estudo explorou a eficácia da fisioterapia para a impotência e os determinantes do protocolo clínico utilizado.
Materiais e métodos: Foram realizadas pesquisas eletrónicas nas bases de dados PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Cochrane Central e Google Scholar. Os ensaios clínicos foram pesquisados desde o início até julho de 2021 com palavras de investigação incluindo impotência e Fisioterapia posteriormente refinadas para disfunção erétil, ejaculação precoce, exercício, estimulação elétrica e biofeedback. A estratégia de pesquisa incluiu a expansão através de cabeçalhos de assuntos médicos (MeSH) e o truncamento de palavras-chave. Foram utilizados os operadores booleanos 'AND' e 'OR'.
Resultados: Treze ensaios foram incluídos para revisão. Os exercícios musculares do pavimento pélvico com ou sem outras modalidades fisioterapêuticas são a abordagem comum para o tratamento da impotência. Houve uma melhoria estatisticamente significativa (0,0001 ≤ p ≤ 0,05) e clínica da disfunção eréctil após as intervenções em comparação com os controlos. As abordagens foram mais eficazes na disfunção eréctil de origem vascular. Houve taxas de melhoria comparativas e curas gerais na ejaculação precoce. Embora os protocolos de tratamento tenham variado significativamente em termos de tempo, protocolos, contacto, frequência e intensidade, nenhum deles determinou a sua eficácia.
Conclusão: A fisioterapia é eficaz no tratamento da impotência isoladamente ou associada a outro tratamento. É eficaz como tratamento de primeira linha para indivíduos com impotência para opções de tratamento não invasivas.