Ricardo Garcia*
A cirrose e a doença hepática crónica são doenças globais que causam morbilidade e mortalidade significativas. A sua prevalência está a aumentar no Paquistão, devido às infeções crónicas por hepatite B e C, que se estimam em 4,3% e 4,7%, respetivamente. Pelo menos metade dos doentes cirróticos adquirem varizes esofágicas durante a vida. Em aproximadamente 30% a 40% dos doentes cirróticos, a hemorragia gastrointestinal superior (UGI) com risco de vida ocorre como resultado de varizes esofágicas e como complicação da hipertensão portal. Dada a elevada morbilidade e mortalidade associada à hemorragia varicosa, o rastreio endoscópico para diagnóstico precoce e tratamento da hemorragia varicosa tem sido defendido para estes indivíduos [1]. A estes indivíduos são oferecidos procedimentos endoscópicos e medicamentosos profiláticos, de forma a prevenir a morbilidade e mortalidade relacionadas.