Jornal de Neurociências e Pesquisa Clínica

Mordida de cobra neurotóxica: gestão

Tarun Kumar Dutta*

Principalmente, existem dois tipos de cobras neurotóxicas vistas no subcontinente indiano, nomeadamente a cobra indiana e a krait comum. O veneno atua na junção mioneural e paralisa o músculo. A mordedura de cobra tem uma ação reversível no músculo e o doente responde à ASV e aos anticolinesterásicos; no entanto o krait comum tem uma ação irreversível e o doente pode falecer por paralisia bulbar e respiratória, podendo necessitar de ser mantido em suporte ventilatório durante mais tempo.

Relato de caso: Uma dona de casa de 30 anos acordou de manhã e verificou que não conseguia abrir os olhos completamente; ela também notou ocasionalmente visão dupla.

O doente dormiu ontem à noite no chão, numa passadeira. Observando mais atentamente, foi vista uma marca de mordida indolor no braço direito. Com o passar do tempo o doente queixava-se de dificuldade em engolir e regurgitação nasal dos alimentos. O médico assistente, com base na sua experiência profissional, suspeitou de uma mordedura de cobra neurotóxica e, possivelmente, de uma mordedura de krait. Posteriormente, o doente desenvolveu dificuldade em engolir, fraqueza muscular e dificuldade respiratória. O doente foi imediatamente transferido para um hospital e ligado a um ventilador. O doente recebeu veneno anti-cobra polivalente (ASV) e injeção de neostigmina.

Em poucas horas, o doente melhorou e a herptose e a diplopia desapareceram. Posteriormente, foi desmamada do ventilador e nos dois dias seguintes a doente teve alta.

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