Lúcia M. Vaina
Embora tenham sido feitos avanços substanciais nos tratamentos comportamentais e farmacológicos para as dependências, passar o desenvolvimento do tratamento para a fase seguinte pode exigir novas formas de abordar as dependências, particularmente aquelas derivadas de novas descobertas relativas aos fundamentos neurobiológicos das dependências, ao mesmo tempo que assimila e incorpora informação relevante de abordagens anteriores. Nesta revisão, primeiro revemos brevemente os modelos teóricos e biológicos da dependência e, em seguida, descrevemos as terapias comportamentais e farmacológicas existentes para as dependências dentro desta estrutura. Propomos então novas direções para o desenvolvimento de tratamentos e alvos que são informados por evidências recentes sobre a heterogeneidade dos vícios e as contribuições neurobiológicas para estas perturbações.