Jennifer Blackwood
Enquadramento: O teste de sentar para levantar cinco vezes (FTSTS) e o Timed Up and Go (TUG) têm sido utilizados em ambientes clínicos como medida de desempenho físico em idosos com e sem disfunção cognitiva. A validade e fiabilidade destas medidas foram estabelecidas em idosos com diagnósticos diferentes, mas não naqueles com perda cognitiva precoce. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade, fiabilidade e alteração mínima detetável do FTSTS e do TUG em idosos com perda cognitiva precoce. Métodos: O desempenho no FTSTS e no TUG foi avaliado em 26 idosos. A fiabilidade teste-reteste foi examinada utilizando o ICC2,1 e a fiabilidade absoluta (SEM), bem como o MDC95. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para examinar as relações entre as medidas e a velocidade da marcha, para determinar a validade de constructo. Foram construídos gráficos de Bland-Altman para avaliar o viés sistemático. Resultados: O FTSTS apresentou uma elevada fiabilidade teste-reteste (ICC2,1=0,89), um EPM pequeno (1,20 s) e o MDC95 foi de 3,54 s. O TUG apresentou uma elevada fiabilidade teste-reteste (ICC2,1=0,81), um EPM pequeno (1,60 s) e o MDC95 foi de 5,37 s Os coeficientes de correlação entre as medições e a velocidade da marcha indicam que o FTSTS e o TUG são medidas válidas de equilíbrio dinâmico em idosos com perda cognitiva precoce. Conclusões: Para ser considerada uma alteração real para além do erro de medição, a alteração no desempenho do FTSTS