Nawal Herzallah*
A depressão, um problema predominante de saúde mental, é uma das principais causas de morbidade globalmente. Ela é classificada pelo estudo global de carga de doenças realizado em 2017 para se enquadrar entre as três principais causas de Anos Vividos com Incapacidade (YLD) entre ambos os sexos, com transtornos depressivos maiores sendo o segundo mais alto, seguido por transtornos de ansiedade. A organização mundial da saúde identificou a depressão como a terceira causa de carga de doenças, com projeções de ser classificada em primeiro lugar em 2030 (a carga global de doenças). A depressão é rastreada por médicos de saúde no ambiente de cuidados primários por meio do uso de escalas de medição, mais comumente o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ), que é um questionário autoadministrado. O uso do PHQ-9 em adultos foi relatado como tendo uma pontuação de sensibilidade de 61% e uma especificidade de 94%. Os sintomas da depressão são vastos e complexos, variando de uma sensação contínua de mau humor e desamparo, à perda de interesse em atividades prazerosas e à contemplação do suicídio. As limitações significativas na qualidade de vida de um indivíduo dependem da gravidade, com comprometimento funcional acentuado na vida pessoal, profissional, familiar e social.