Geoinformática e Geoestatística: Uma Visão Geral

Empregando Microscopia Eletrônica Integrada com Espectroscopia de Raios X para Avaliação de Deslizamentos de Terra em Kuntawa; uma Abordagem Geomorfológica

Dikedi PN

Este trabalho centra-se na avaliação de um enigmático evento de deslizamento de terra em Kuntawa em 2003, que resultou na perda de sete vidas e um caminhão. Um microscópio eletrônico de varredura Phenom ProX (SEM) (a 3500x) é empregado: o dispositivo é integrado com espectroscopia de raios X de dispersão de energia (EDS), detectores de elétrons secundários (SED), detectores de elétrons de retrodispersão (BSED) e software Particlemetric para identificação elementar, topografia química, morfologia,
contraste de imagem e determinação do tamanho de partícula. A composição elementar no local do deslizamento foi gerada a partir do EDS: oxigênio (O), silício (Si), bromo (Br), ferro (Fe), carbono (C) e alumínio (Al). O e C tiveram a maior e menor concentração de composições elementares de 68,5% a 3,75 m de profundidade e 1% a 3,82
m de profundidade para as amostras 1 e 2, respectivamente. Essa alta concentração pode ser explicada pela presença de atividade microbiana-alga subterrânea. Há uma baixa concentração de 14,1% a 19,8% de silício na região investigada. Há uma diminuição e aumento na concentração de ferro em 2,3% e 1,9%, respectivamente.
Esses resultados podem ser indicativos de atividade na superfície da Terra, como inundação, deslizamento de terra anterior e intrusão de material do núcleo e do manto na formação da crosta de Kuntawa. O resultado revela microfraturas - elas servem como pontas de fraturas maiores lá embaixo; um evento de terremoto não relatado pode ter ocorrido alguns anos atrás em Kuntawa.
Como o bromo ocorre no oceano, a presença de bromo pode inferir que a região de Kuntawa pode ter existido como uma crosta ou piso oceânico. Esses resultados mostram que as planícies de inundação que estão sendo habitadas devem ser desocupadas, pois essas planícies podem deslizar a qualquer momento.