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A globalização das economias e da mídia impacta as culturas indígenas de muitas maneiras

Mirela Blaga

A globalização foi definida como o processo que promove a troca, promoção, interação e transação de bens, serviços, pessoas, imagens, mensagens, tecnologias e conceitos que transcendem as áreas geográficas, espaço e culturas. É um fenômeno complexo e multifacetado com várias dimensões. Cientistas sociais em todo o mundo têm olhado para a globalização como fenômenos sociais e econômicos que promovem a concentração da riqueza global nas mãos de poucos indivíduos ricos ao custo de milhões de populações. Isso prejudicaria a importância dos estados-nação enquanto os poderes econômicos transnacionais desfrutam da supremacia sobre os governos eleitos. Há setores da sociedade que veem a globalização como um processo que facilita a livre circulação de pessoas, promovendo a interação superando barreiras como espaço, lugar e culturas. Isso criaria sociedades sem fronteiras onde as pessoas têm acesso livre e fácil à tecnologia que criaria muitas oportunidades. Independentemente dos benefícios, a globalização tem sido vista como impactando negativamente as sociedades, pois corrói as culturas nativas e indígenas que são conhecidas por sua língua, dialeto, estilo de vida, profissão e cultura únicos.