Dinesh Sangroula, Sachidanand Peteru e Prashant Pillali
Contexto: A sonolência diurna excessiva (EDS) é definida como uma incapacidade de permanecer alerta e manter a vigília durante a maioria dos períodos de vigília durante o dia. Ela comumente se apresenta como queixas subjetivas de sonolência diurna excessiva, fadiga ou baixa energia ocorrendo em horários inapropriados, quase todos os dias por pelo menos três meses. A EDS induzida por medicamentos é um dos encontros mais comuns na prática psiquiátrica.
Apresentação do caso: Apresentamos o caso de um homem de 56 anos com um longo histórico de transtornos bipolares I e de ansiedade finalmente estabilizados após vários testes de medicamentos com uma combinação de diferentes medicamentos psicotrópicos, incluindo estabilizadores de humor e benzodiazepínicos. O paciente desenvolveu EDS grave que interferiu significativamente em seu funcionamento e não melhorou com testes de modificações comportamentais e ajuste dos medicamentos. Curiosamente, a adição de metilfenidato em baixa dosagem não apenas resultou na resolução bem-sucedida da EDS sem alterar o único regime eficaz, mas também melhorou a concentração e a distração.
Conclusão: Até onde sabemos, este é o primeiro caso relatado na literatura sugerindo possíveis benefícios do uso criterioso de metilfenidato em pacientes selecionados com EDS induzida por medicamentos. No entanto, o julgamento clínico deve ser feito caso a caso para utilidade clínica e estudos de pesquisa maiores são recomendados para resultados mais conclusivos. No entanto, modificação comportamental, educação sobre higiene do sono, troca de medicamentos e ajuste de dose/tempo devem sempre ser as estratégias de primeira linha no tratamento de EDS induzida por medicamentos.