Bruno Ricardo
Este artigo que examina a origem e evolução da matéria do universo do ponto de vista da mecânica quântica, apresenta uma complexidade extraordinária e requer competência e bases teóricas sólidas nesta disciplina, no entanto, quis enfrentá-lo com uma dose considerável de manifesta inconsciência. Embora a minha formação cultural e os meus estudos estejam totalmente distantes dos temas tratados no artigo, gostaria de apresentar aqueles que, na minha opinião, são as incoerências lógicas inerentes ao quadro teórico da mecânica quântica. Se nos abstrairmos da linguagem rigorosa das fórmulas matemáticas que exprimem e sustentam a planta teórica da ciência, resta pouco para compreender no que diz respeito aos conceitos abstractos e não à percepção sensorial e semântica imediata, subjacente a estas fórmulas. Para o comum dos mortais, o jejum da matemática, o único caminho a seguir para abordar um assunto tão difícil, é utilizar a lógica para realçar os aspetos incongruentes e as aporias contidas na narrativa epistemológico-evolutiva da matéria universal, que a física quântica propõe. O objectivo deste artigo é detectar tais incoerências e propor uma versão acessível e espero partilhada pelos leitores comuns, do misterioso fenómeno da universalização.