Revista de Enfermagem e Cuidados com o Paciente

Enfermeiras Parteiras na Linha da Frente: Servir as Pessoas Rurais e Medicamente Desfavorecidas

Patterson E, Hastings-Tolsma M, Dunemn K, Callahan TJ, Tanner T, Anderson J e HensleyJ

Enquadramento: O acesso a cuidados de saúde de qualidade e a preços acessíveis é um problema em todo o mundo - especialmente para aqueles que vivem em zonas rurais e em zonas clinicamente mal servidas. As parteiras têm o potencial de preencher uma lacuna significativa no acesso a prestadores de cuidados maternos de qualidade. Objectivo: O objectivo deste estudo foi examinar as diferenças no âmbito e na natureza dos cuidados de enfermagem obstétrica quando trabalham em áreas rurais ou clinicamente desfavorecidas, proporcionando assim uma visão sobre as mudanças necessárias na educação, prática e política de saúde.

Desenho: Esta investigação utilizou dados secundários derivados de um estudo descritivo prospetivo mais amplo sobre a força de trabalho das enfermeiras parteiras em atividade. Local: As participantes que exercem a profissão de enfermeira parteira num estado ocidental dos Estados Unidos foram recrutadas através do organismo de certificação nacional, o American Midwifery Certification Board. Participantes: Todas as enfermeiras parteiras certificadas (N=328) que trabalhavam num grande estado dos Estados Unidos eram elegíveis para participar. A taxa de resposta foi de 32% (n=104), sendo que 20% (n=21) dos inquiridos trabalhavam em zonas rurais ou carenciadas do ponto de vista médico do Estado. Métodos: Um inquérito previamente desenvolvido sobre a força de trabalho em obstetrícia foi adaptado para utilização. Após a revisão, o inquérito online foi distribuído e acessível durante 3 semanas em 2014. O RED CapTM foi utilizado para a gestão de dados.

Resultados: As enfermeiras parteiras que trabalham em áreas não clinicamente desfavorecidas tinham diretrizes de prática significativamente mais colaborativas, relações formais de consultoria com obstetras/ginecologistas e medicina materno-fetal e médicos colaboradores internos. As enfermeiras parteiras em zonas rurais ou clinicamente desfavorecidas trabalhavam principalmente para centros de saúde comunitários ou grandes instalações médicas com redes de segurança.

Conclusões: Os sistemas de saúde são desafiados a utilizar plenamente as enfermeiras parteiras, eliminando práticas que as restringem de trabalhar em todo o seu âmbito e excluindo as parteiras de serem membros efetivos do pessoal médico. São também necessárias estratégias que promovam a colocação a longo prazo em zonas rurais e mal servidas.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido usando ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisado ou verificado