Por nervuras
Na antiga forma física de considerar o Produto Eletricidade; como sendo semelhante à água que flui em tubagens, a afirmação “Toda a energia se mistura na rede!” considerado verdadeiro. Contudo, do ponto de vista do mercado e do poder do consumidor, e do ponto de vista económico do produto que adquirimos (ou seja, o Produto Electricidade), a afirmação acima mencionada é falsa. O Produto Eletricidade auditado; produção versus consumo, não se mistura com qualquer outro Produto Eletricidade. Apenas a Eletricidade do Produto que não é auditada se mistura. Os agentes anónimos que são os portadores da Eletricidade do Produto adquirido, ou seja, dos kWhs, são mistos. O produto em si (o Produto Eletricidade) não é misturado. Esta nova perspectiva não é intuitivamente fácil de compreender, especialmente para engenheiros eléctricos ou qualquer pessoa que trabalhe no sector da energia. No entanto, é a forma correcta de compreender a nova situação com mercados de energia desregulados que oferecem diferentes “cores” de energia, ou seja, Produtos de Electricidade com diferentes cargas ambientais. Nesta nova situação, a nova perspectiva sobre a Electricidade de Produto mostra que existe uma escolha possível de não consumir qualquer energia a carvão. Contudo, os métodos baseados no mercado para reportar a electricidade comprada de uma origem específica apresentam deficiências e este artigo propõe uma solução concreta para a falha pedagógica mais aparente; que é possível comprar apenas a Garantia de Origem (GO), separada da própria alimentação. Embora transações como esta sejam permitidas e corretas (em teoria), não aumentam a aceitação, nem a compreensão, de como é possível não comprar e consumir qualquer energia a carvão. Além disso, a importante discussão científica em curso sobre o poder do consumidor nos mercados energéticos é dificultada pela confusão e desconfiança generalizadas. É apresentada uma sugestão de desenvolvimento da presente auditoria de Garantias de Origem.