Jornal de Oncologia Clínica e Experimental

Falta de associação entre os ratinhos KO da angiogenina (AGN) com melhoria da força muscular e resistência, mas diminuição das hipóteses de tumorigénese: estudo observacional

Mariuxi Viteri Malone, Erika Mejia Hidalgo e Guofu Hu

Enquadramento: Há algum tempo que existe controvérsia sobre se a angiogenina está ou não associada ao risco de esclerose lateral amiotrófica (ELA). Muitas meta-análises foram feitas nos últimos anos para apoiar o facto de a angiogenina não ter qualquer relação na melhoria do resultado e da força muscular na ELA. Por outro lado, durante cerca de 3 décadas, pensou-se que a angiogenina desempenhava um papel importante na sobrevivência, crescimento e proliferação celular. As evidências sugerem que a expressão e atividade da ANG aumentam as probabilidades de desenvolvimento de uma variedade de cancros humanos. Apresentamos os resultados de um estudo observacional feito em ratinhos do tipo selvagem (WT) e knockout da angiogenina (ANG -/- KO) para determinar o fenótipo e diferentes características como explicado abaixo.

Métodos: Utilizámos 2 populações de ratinhos, 5 WT e 5 ANG -/- KO estiveram envolvidos no estudo. Todos eles eram velhos, cada um com 12 semanas de idade. Estas 2 populações foram estudadas durante um total de 8 semanas. Investimos cerca de 4 horas por dia, 5 em 7 dias por semana. Colocámos os ratos a correr a velocidades diferentes numa passadeira em ciclos de 300 segundos cada, repetindo-os entre 7 a 10 ciclos por população. Utilizámos velocidades diferentes, variando entre 1 MPH e 7 MPH no máximo. Testámos a nossa teoria de que os ratos ANG -/- KO terão melhor força e resistência, observando se os ratos pareciam mais fortes em comparação com a outra população. Também por observação, procurámos anormalidades físicas, bem como malignidades evidentes nos ratinhos ANG -/- KO vs.

Resultados: Após a condução deste estudo durante 8 semanas, verificámos que os ratinhos ANG -/- KO não tiveram qualquer melhoria estatisticamente significativa (p = 0,36) na força muscular ou na resistência em comparação com os ratinhos WT. Além disso, no final do nosso estudo pudemos concluir que o ANG -/- KO apresentava menos alopécia, cancro de pele (carcinomas basocelulares; carcinomas espinocelulares), lesões benignas da pele e desenvolvimento maligno dos gânglios linfáticos em comparação com os ratinhos WT. Todos os 5 ratinhos da população WT apresentavam lesões cutâneas consistentes com cancro de pele e linfadenopatia consistente com linfonodos malignos de linfomas ou doença metastática.

Discussão: No final do estudo, pudemos concluir que não houve significância estatística ao avaliar os ratinhos WT e KO, pois apresentavam igual força e resistência muscular. Por outro lado, observámos um aumento do número de proliferações benignas e malignas nos ratinhos WT versus ratinhos KO.

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