Sandra Maria Barbalho, Ricardo José Tofano, Marcelo Dib Bechara, Karina Quesada, Claudemir Gregório Mendes, Daniel Pereira Coqueiro, Ariádine Augusta Maiante, Beverli Alexandrina de Oliveira e Dayane Screpante Marques
A Proteína C Reativa Está Relacionada com Fatores de Risco Cardiovascular em Doentes Brasileiros Submetidos a Angiografia Coronária?
Objectivo: Determinar os níveis plasmáticos de proteína C reactiva de alta sensibilidade (PCR-us) em doentes submetidos a cineangiocoronariografia e compará-los com os componentes da Síndrome Metabólica.
Métodos: Foram recolhidos dados socioeconómicos, antropométricos e bioquímicos de 95 doentes submetidos a coronariografia .
Resultados: Os perfis dos três grupos de PCR-us (baixa, moderada e alta) foram estatisticamente iguais em termos de sexo (p=0,625), idade (p=0,879), tabagismo (p=0,800), consumo de álcool (p=0,560 ) , praticar atividade física (p=0,636), presença de diabetes (p=0,530), hipertensão (p=0,207), SM (p=0,121), uso de estatinas (p=0,472), colesterol total (p=0,329) HDL níveis de -c (p=0,288), LDL-c (p=0,940), triglicéridos (p=0,386), glicose (p=0,232), perímetro da cintura (p=0,377), presença de placas (p=0,181 ) e relatório de cateterismo (p=0,207). Além disso, há mais doentes obesos em classe alta de PCR-us (p=0,012).
Conclusão: Embora a PCR esteja associada à morbilidade cardiovascular e esteja fortemente ligada aos componentes da Síndrome Metabólica, nos doentes submetidos a cineangiocoronariografia avaliados neste estudo, observou-se uma diferença significativa apenas para a presença de obesidade.