Yong-Kyun Kim, Keum Won Kim, Wuon-Shik Kim, Ki-Hong Kim, Taek-Geun Kwon, Duck-Jun Seo, In-Geol Song, Dong-Ju Yang, Wan-Ho Kim, Hwan-Hyi Cho, Young -Hoon Seo, Hyun-Woong Park, Kee-Sik Kim, Jeong Bae Park, Jeong Taek Woo e Jang-Ho Bae*
Objectivo: Avaliámos o impacto da diabetes mellitus (DM) e do estado de controlo da DM em cada camada da artéria carótida na população assintomática. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte observacional composto por 1.479 doentes. As imagens da carótida foram enviadas para o Instituto de Investigação de Padrões e Ciência da Coreia para análise laboratorial central, utilizando software especializado que pode medir a espessura da íntima e dos meios de comunicação, respetivamente. Resultados: Os doentes com DM (n=634, 42,9%) eram provavelmente mais velhos, com maior prevalência de sexo masculino, hipertensão e dislipidemia, e níveis de creatinina mais elevados do que os doentes sem DM (n=845, 57 ,1%). Não houve diferença demográfica significativa de acordo com o estado de controlo do DM em doentes com DM. Os doentes com DM apresentaram maior espessura médio-intimal da carótida (CIMT, 0,70 ± 0,15 mm vs. 0,66 ± 0,16 mm, p<0,001) e espessura média (CMT, 0,41 ± 0,12 mm vs. 0,36 ± 0,12 mm, p<0,001) do que não -DM, enquanto a espessura da íntima (CIT) não apresentou diferença significativa (0,29 ± 0,07 mm vs. 0,30 ± 0 ,06 mm, p = 0,067) entre os dois grupos. Os doentes com DM bem controlado (HbA1C<7,0%, n=232, 47,4%) apresentaram maior TIC (0,30 ± 0,08 mm vs. 0,27 ± 0,06 mm, p=0,003) do que o DM mal controlado (HbA1C ≥ 7,0%, n=257, 52,6%). A idade avançada e o colesterol LDL foram os fatores independentes para a EMIC, TIC e CMT em adultos assintomáticos totais, bem como em doentes com DM. O estado de controlo do DM não foi um fator independente significativo para a EMIC. Conclusões: O aumento da EMIC nos doentes com DM deveu-se principalmente ao aumento da EMIC. O estado de controlo do DM não teve impacto na espessura da parede arterial carotídea neste estudo. O controlo lipídico, em vez do controlo glicémico, pode ser o fator mais importante para diminuir a progressão da aterosclerose em adultos subclínicos.