Um criminologista forense tem um exame específico para realizar ou um conjunto de perguntas para responder. Ele está interessado em teoria e pesquisa apenas na medida em que podem ser aplicadas à análise ou interpretação de um caso. Como perito forense, ele conduz uma análise rigorosa e cética de todo o conjunto de evidências que a objetividade exige, comparando de forma abrangente os fatos e circunstâncias do caso com cada evidência. Uma análise rigorosa das provas, por si só e no contexto de outras provas, pode reforçar ou refutar a sua relação com um caso, revelar imprecisões ou inconsistências, ou ser inconclusiva. Os criminologistas forenses estudam o criminoso em todas as suas facetas, incluindo fatores causais, como predisposição, fatores precipitantes, fatores desencadeantes, interação entre vítima e agressor, o papel da vítima no sistema de justiça criminal, etc.
Um criminologista forense praticante emprega habilidades avançadas de pensamento crítico metacognitivo direcionadas a um determinado conjunto de fatos e circunstâncias. O pensamento crítico, conforme definido por Paul e Scriven2, é “o processo intelectualmente disciplinado de conceituar, aplicar, analisar, sintetizar e/ou avaliar ativa e habilmente informações coletadas ou geradas por observação, experiência, reflexão, raciocínio ou comunicação , como um guia para crença e ação.” O criminologista forense é um especialista em virtude de seu treinamento, conhecimento, experiência e educação relevantes.
A criminologia é a construção de teorias ou modelos que permitem uma melhor compreensão do comportamento criminoso e que permitem o desenvolvimento de estratégias destinadas a resolver o problema da criminalidade. As teorias3 (proposições inter-relacionadas que tentam descrever, explicar, prever e, em última análise, controlar alguma classe de acontecimentos) ganham poder explicativo a partir da consistência lógica inerente e são “testadas” pela forma como descrevem e predizem a realidade. A criminologia no contexto forense pode ser confundida com a criminologia teórica, que normalmente é reservada para ambientes acadêmicos. A criminologia forense faz uso da teoria de forma aplicada, focando na prática, em oposição à teórica.