Adil Omar Bahathiq
A implantação do embrião é necessária para a formação bem-sucedida da gravidez. A implantação ectópica externa à cavidade uterina e o crescimento da gravidez ectópica (EP) são uma das principais causas de morbidade materna e, ocasionalmente, mortalidade durante o primeiro trimestre. A EP pode ser estimulada pela falha do transporte tubário e/ou aumento da receptividade tubária. A activina A e proteínas relacionadas (inibinas, folistatina [FS], gene relacionado à folistatina [FLRG], fatores associados ao sangramento endometrial [ebaf]) estão envolvidas nos mecanismos complexos que permitem a formação e a manutenção da gravidez. A expressão patológica de activinas e sua proteína de ligação, folistatina, foi observada em amostras de tecido e soro coletadas da EP. Numerosos estudos com diferentes desenhos estudaram o valor diagnóstico de uma única medição de activina-A sérica na diferenciação entre gravidez intrauterina normal e falha no início da gravidez e os resultados são controversos. No entanto, o valor diagnóstico das activinas na EP, incluindo as outras isoformas de activina (activina-B e -AB) e folistatina, merece mais pesquisas. O desarranjo local da via da activina A em alguns distúrbios da gravidez (abortos incompletos e completos, aborto recorrente e gravidez ectópica [EP]) sustenta ainda mais a hipótese de que a activina A e suas proteínas relacionadas desempenham um papel relevante na formação da gravidez. Esta revisão avalia os dados até o momento pesquisando o papel das activinas ou dímeros de inibina na formação da gravidez normal e, patogênese e diagnóstico da EP tubária.