Avishay Elis, Dror Dicker e Micha J Rapoport
Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar o grau de implementação de um protocolo para o tratamento de pacientes hiperglicêmicos hospitalizados em enfermarias médicas gerais. O protocolo, recomendado pela Sociedade Israelense de Medicina Interna, consiste em um nível alvo de glicose no sangue de 140-180 mg/dl e um algoritmo de tratamento baseado na administração uma vez ao dia de insulina basal subcutânea mais insulina prandial de ação curta.
Métodos: Um questionário para médicos sobre vários aspectos do controle da glicose em pacientes hospitalizados em enfermarias médicas foi publicado no site do ISIM entre junho e dezembro de 2012.
Resultados: Cento e vinte e quatro médicos responderam. A maioria (53%) tinha como meta níveis de glicose de 140-180 mg/dl. A grande maioria (83%) usou um protocolo baseado em insulina basal-bolus, e aproximadamente 80% administraram uma dose variável de insulina de ação curta de acordo com as determinações de glicose pré-prandial. A abordagem mais usada para medições de glicose foi o método pré-prandial triplo (66%), realizado principalmente por enfermeiros (72%). As decisões sobre a dose de insulina de ação curta eram geralmente tomadas pelo médico (75%), com ou sem o envolvimento de um enfermeiro. A taxa estimada relatada de pacientes que receberam alta com recomendação para continuar o protocolo foi altamente variável, variando de menos de 25% a mais de 75%.
Conclusões: Esses resultados sugerem que a maioria dos médicos em departamentos de medicina interna em Israel implementa as diretrizes aceitas para controle de glicose em pacientes hospitalizados hiperglicêmicos. Esforços adicionais para tornar o protocolo mais viável e estudos clínicos que forneçam evidências claras de benefício podem aumentar seu uso.