Jornal de Ciência Veterinária e Diagnóstico Médico

Carcinoma de células acinares pancreáticas metastático num dálmata: aspetos clínicos, patológicos e imunohistoquímicos

Thaynai Oliveira Da Silva*, Isabeli Joaquim Contel, Fernanda Zuliani, Noeme Sousa Rocha, Renee Laufer Amorim e Alessandre Hataka

O pâncreas é um órgão alvo de diversas doenças que podem ser inflamatórias, degenerativas ou neoplásicas. As neoplasias pancreáticas exócrinas correspondem a 0,5% das neoplasias que afectam os cães e a 1% das neoplasias pancreáticas no Homem. Pode apresentar-se como nódulos únicos ou múltiplos. As metástases são observadas principalmente no fígado, intestino e gânglios linfáticos abdominais. Devido à escassez de estudos desta neoplasia em animais domésticos, é relatado um caso de carcinoma acinar pancreático numa cadela dálmata de sete anos de idade. O animal foi levado para o Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP, Botucatu, São Paulo, Brasil. O animal foi internado apresentando hiporexia, apatia, oligodipsia, perda de peso progressiva, taquicardia, icterícia e distensão abdominal por hepatomegalia e ascite. Na necrópsia observaram-se múltiplas neoformações hepáticas branco-amareladas, também observadas no epiploon, nos gânglios linfáticos regionais e no corpo do pâncreas, de 0,5 a 17 cm. A análise microscópica revelou proliferação de células epiteliais dispostas em formações acinares, cuja morfologia se assemelha ao tecido pancreático exócrino. O diagnóstico de carcinoma pancreático foi estabelecido com base nas lesões observadas na necrópsia e confirmado pela análise histopatológica das neoformações e imunohistoquímica.

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