Jessica Washington, Sarah Gascon, Kathryn Clardy e Gretchen D Oliver*
O objetivo deste estudo foi examinar a cinemática de arremessos de arremessadores de beisebol e quarterbacks de futebol americano jovens. Dezoito arremessadores (13,6 ± 1,3 anos; 169,3 ± 8,0 cm; 62,3 ± 10,2 kg) e quinze quarterbacks (14,3 ± 1,6 anos; 174,9 ± 7,9 cm; 69,1 ± 14,0 kg) participaram. Os arremessadores lançaram três bolas rápidas para um receptor (46 pés; 14,0 m), enquanto os quarterbacks lançaram três passes de 15 jardas (13,7 m) para um recebedor. Os arremessadores de beisebol exibiram flexão de tronco significativamente maior na rotação externa máxima (MER), liberação da bola (BR) e rotação interna máxima (MIR) (p < 0,001, p = 0,003, p = 0,007); bem como maior rotação do tronco oposta ao lado do braço de arremesso em BR (p=0,048). Os quarterbacks de futebol americano apresentaram maior rotação do tronco para o lado do braço de arremesso em MER (p=0,002); adução horizontal do ombro em FC (p=0,004); rotação externa do ombro em BR (p=0,036); e flexão do cotovelo em FC e MER (p=0,018, p=0,044). As diferenças cinemáticas do tronco podem ser o resultado de arremessadores arremessando de um monte em comparação a um terreno plano, assim como as diferenças cinemáticas das extremidades superiores podem ser o resultado do peso e do formato da bola.