Gutiérrez-Vargas JC, Cruz-Fuentes I, Sánchez-Ureña B, EsquivelRodríguez MJ, Gutiérrez-Vargas R, Salas-Cabrera J e RojasValverde D
Contexto: O treinamento de resistência com arnês tem sido amplamente utilizado por treinadores e instrutores em diferentes esportes, mas sua eficácia precisa ser comprovada.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi explorar os efeitos de um programa de treinamento de resistência com arnês assistido no salto vertical associado a saltos de agachamento e contramovimento, marcadores bioquímicos de fadiga (magnésio [Mg2+], lactato desidrogenase [LDH] e creatina fosfoquinase [CPK]), deslocamento muscular [Dm] e
tempo de contração [Tc]) nos membros inferiores de jovens jogadores de futebol.
Métodos: Dezoito jovens jogadores de futebol (idade: 17,89 ± 0,98 anos; altura: 1,74 ± 0,07 m; peso corporal: 67,84 ± 7,26 kg; porcentagem de gordura corporal 12,02% ± 3,95%) foram aleatoriamente designados para três grupos de treinamento: controle, assistido por arnês e puxador (três sessões por semana durante 8 semanas). A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05 para análise de variâncias.
Resultados: Não houve diferenças significativas entre os três grupos no salto vertical em relação ao salto agachado (p = 0,43) e salto com contramovimento (p = 0,92); aos marcadores bioquímicos de fadiga CPK (p = 0,38), LDH (p = 0,51) ou Mg2+ (p = 0,79); ou reto femoral direito (Tc: p = 0,88; Dm: p = 0,91), reto femoral esquerdo (Tc: p = 0,91; Dm: p = 0,17),
bíceps femoral direito (Tc: p = 0,20; Dm: p = 0,06), bíceps femoral esquerdo Tc: p = 0,17; Dm: p=0,63), gastrocnêmio lateral direito (Tc: p=0,64; Dm: p=0,66), ou gastrocnêmio lateral esquerdo (Tc: p=0,64; Dm: p=0,64).
Conclusão: A aplicação deste tipo de treinamento esportivo assistido não parece melhorar efetivamente a potência muscular ou as respostas enzimáticas e musculares.